𝐌𝐏𝐋𝐀 𝐀𝐂𝐔𝐒𝐀 𝐔𝐍𝐈𝐓𝐀 𝐃𝐄 "𝐈𝐌𝐈𝐒𝐂𝐔𝐈𝐑-𝐒𝐄" 𝐍𝐎𝐒 𝐒𝐄𝐔𝐒 𝐀𝐒𝐒𝐔𝐍𝐓𝐎𝐒 𝐈𝐍𝐓𝐄𝐑𝐍𝐎𝐒
Luanda: O grupo parlamentar do Movimento Popular de
Libertação de Angola (MPLA, partido no poder) criticou a União Nacional para Independência
Total de Angola (UNITA, maior partido na oposição angolana) por se
"imiscuir" nos seus assuntos internos e acusou o partido na oposição de
querer promover a confusão da opinião pública e comentar a instabilidade.
Fonte: Clube K
O comunicado do MPLA surge depois
da UNITA acusar o partido do poder de usar a proposta de divisão de Luanda como
"uma manobra" para distrair as atenções da crise interna e da má
governação e que o congresso extraordinário servirá para eleger um novo
presidente para substitui João Lourenço, líder do MPLA e Presidente de Angola.
O Movimento Popular de Libertação
de Angola (MPLA) sublinha que “a realização de um congresso é decisão dos seus
militantes, sendo assunto interno de cada partido” e que pretende promover,
“uma profunda reflexão sobre o percurso, as conquistas e os desafios” do país
nos 50 anos de independência, que se celebram em 2025.
“Maior estranheza não poderia
haver, quando um partido que se diz democrático, não se manifesta contra a
reflexão que se pretende fazer, como se imiscui, com infundadas especulações,
na vida interna de outro partido a quem não tem lições a dar”, criticam,
acusando a UNITA de querer “promover a confusão na opinião pública com vista a
facilitar os seus intentos de fomentar a instabilidade”.
Quanto ao modelo de organização
político-administrativo da província de Luanda, o MPLA considera que é um
assunto “do interesse de todos os angolanos”, sobretudo os de Luanda, face aos
desafios que esta província tem, particularmente devido a sua crescente
densidade populacional.
O MPLA diz que não confunde o
processo de organização administrativa do território com o de
institucionalização das autarquias e reitera o empenho em concluir o pacote
legislativo autárquico.
O partido do regime realça ainda
que a União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA) privilegia
uma narrativa propensa a criação de "uma situação de subversão da ordem
pública", em vez de “fazer uma oposição construtiva por via de um debate
plural nas instituições democráticas”.
BENGUELA7 A
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