PRESIDENTE DO SENEGAL ANUNCIA A DISSOLUÇÃO DO PARLAMENTO SENEGALÊS

Senegal: O Presidente do Senegal, Bassirou Diomaye Faye, anunciou na noite desta quinta-feira, 13 de setembro, a dissolução do Parlamento do país e dominado pela oposição, e marcou novas eleições legislativas para 17 de novembro.


Fonte: DW/VOA

"Dissolvi a Assembleia Nacional para pedir ao povo soberano os meios institucionais que me permitiriam dar substância à transformação sistêmica que prometi a eles", disse Diomaye Faye em pronunciamento na televisão nacional.

Acrescentando, “Hoje, mais do que nunca, chegou o momento de abrir uma nova fase do nosso mandato”, declarou o chefe de Estado de 44 anos.

Reações são esperadas ao longo desta sexta-feira. Para já, os partidários de Faye veem a dissolução parlamentar como uma oportunidade para superar os impasses atuais do Governo, que concorreu com uma chapa de soberania e pan-africanismo de esquerda.

Já a oposição critica, e diz que se trata de uma manobra para consolidar o Poder Executivo em detrimento do Legislativo.

Faye obteve uma vitória presidencial em março de 2024 com a promessa de uma mudança radical para a nação da África Ocidental.

Juntamente com o seu Primeiro-Ministro, Ousmane Sonko, Faye candidatou-se com uma promessa de soberania e pan-africanismo de esquerda, aumentando as esperanças dos jovens num país onde três quartos da população tem menos de 35 anos.

Mas a ação do governo tem sido até agora dificultada pela falta de maioria no parlamento.

De acordo com a Constituição senegalesa, Faye pode dissolver o parlamento, dominado pela oposição, a partir de 12 de setembro e convocar eleições legislativas antecipadas, o que lhe poderia dar a maioria necessária para implementar a sua agenda política.

No seu discurso, Faye afirmou que “a promessa de uma colaboração franca com a maioria parlamentar... era uma ilusão”.

“Decidiu virar as costas ao povo para prosseguir o seu culto de obstrução, bloqueando assim o projeto para o qual fui eleito”, afirmou.

Citou, em particular, a gestão das finanças públicas durante o mandato do seu antecessor Macky Sall, alegando “excessos deliberadamente ocultos” de despesas.

Acrescentou que em breve será publicado um relatório aprovado pelo Tribunal de Contas do Senegal.

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