DELEGADOS AO IX CONGRESSO DA JMPLA DENUNCIAM FRAUDE ELEITORAL

 

Luanda: Os delegados ao IX Congresso da JMPLA que decorreu no centro de conferências de Belas de 21 a 23 de novembro, dizem que o processo que coloca Justino Capapinha ao cadeirão máximo da organização juvenil do MPLA foi totalmente fraudulento e que Adilson Hach foi o verdadeiro vendedor do conclave.

 


Redação: Paulo Chiocola / B7 Luanda

 

Os delegados provenientes das 18 providências do país explicam que antes da votação a Comissão Eleitoral anunciou que estavam apurados para escolherem o novo Secretário Nacional 1.266 delegados.

 

Deste número, de acordo com os delegados que se mostram revoltados, 1.100 votou a favor de Justino Capapinha.

 

A Comissão Eleitoral anunciou 681 que terão votado a favor de Adilson Hach o que totaliza 1.781 votos, contrariamente ao número 1.266 anunciado pela Comissão Eleitoral, como sendo o total de apurados para exercício de votação.

 

“Os resultados anunciados não refletem aquilo que os delegados ao IX Congresso depositaram nas urnas”, denunciam.

 

Os delegados ao Benguela7 Angola, que preferem o anonimato, exigem que seja reposta a verdade eleitoral,

“A Comissão eleitoral apurou um número e, pois, a contagem deu-nos um outro número que ultrapassou o anunciado. Exigimos a reposição da Legalidade eleitoral, porquê que todos os processos da JMPLA são viciados?” questionam.

 

Os delegados ao Congresso da JMPLA acusam ainda a Comissão Eleitoral de favorecer um candidato em detrimento de outro pelo facto de um ser da elite e outro, filho de camponês.

 

Referir que durante o Congresso, o Presidente do MPLA, João Lourenço, afirmou que o partido não tinha candidato favorito e que trabalharia com qualquer que vencer o pleito.

BENGUELA7 A NOTÍCIA EM TEMPO REAL

 

Comentários

Mensagens populares deste blogue

GOVERNADOR PROVINCIAL DE BENGUELA QUEBRA “JEJUM”, NOMEIA NOVOS ADMINISTRADORES MUNICIPAIS

DEPUTADOS DA UNITA SUSPENSOS PELA PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA NACIONAL

CANDIDATO VENCIDO NO IX CONGRESSO DA JMPLA, ADILSON HACH DIZ DESCONHECER PROCESSO FRAUDULENTO