ISAAC MARIA DOS ANJOS DEFENDE INVESTIMENTO SÉRIO NA AGRICULTURA, JOSÉ DE LIMA MAÇANO DIZ QUE O ACRÉSCIMO DE 25%, DO SALÁRIO DA FUNÇÃO PUBLICA NÃO VAI RESOLVER OS PROBLEMAS
Luanda: A situação da fome no seio das famílias angolanas, aliada às escassezes de produtos alimentares, continua a ser um tema que acumula o debate de vários segmentos da vida nacional e desafia o setor produtivo da economia real.
Redação: Benguela 7 Angola
Sem meias medidas, o ministro
da Agricultura e Floresta, Isaac Maria dos Anjos, admite o fenómeno e diz
que a solução não está no colono nós é que temos que trabalhar. “Essa
nossa geração não pode continuar a dar culpas ao colono pela fome que há temos
que nos desenrascar. Desse o governante incentivando a aposta na agricultura.
Com relação às famílias
camponesas que apelam por uma Agricultura mais mecanizada, Isaac dos Anjos
sublinhou que o apoio deve contínuo.
Actualmente, disse, o
Fundo de Apoio ao Desenvolvimento Agrário (FADA) e a Agência Nacional de
Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANPG) estão a pegar na motorização progressiva
da Agricultura, com a entrega de moto-cultivadoras. Este apoio, segundo sublinhou
Isaac dos Anjos, não é para ser dado de graça, porque custa dinheiro.
"Os produtores
devem trabalhar para conseguir pagar aquilo que se está a propor", frisou
o ministro, realçando que, anualmente, o Governo através do Ministério da
Agricultura e Floresta, tem de distribuir sementes, alfaias, enxadas, catanas e
outros instrumentos.
Isaac dos Anjos
acrescentou, dizendo que muitas pessoas esperam que o Governo faça tudo,
enquanto o certo é levar governadores, administradores municipais e comunais
para que seja resolvido os problemas em conjunto", frisou.
Vamos ter que resolver.
Continuamos com a nossa enxada de nove libras enquanto o Brasil, por exemplo,
já largou a base da enxada, aumentou o cabo, nós persistimos que as nossas
mulheres têm que andar em curvas, coitadas. Lamentou o governante.
Na mesma corrente, se junta - se
ao Ministro do Estado para a Coordenação Econômica, que admite desafios no
capítulo da segurança alimentar em Angola, José Adelino Massano sinaliza que as
taxas de inflação têm exercido uma pressão sobre as finanças públicas e sobre
os preços dos produtos da cesta básica.
Temos a preocupação com o aumento da oferta e
quando olhamos para a inflação, o que mais pressiona são os bens alimentares. Analisou
José Adelino Massano.
Então, os bens alimentares na
estrutura do índice do preço do consumidor é cerca de 60%.
Daí que ocorre qualquer
variação a nível de preços, a inflação é sentida. Portanto, os preços por
esse fenómeno correm, temos a inflação mais alta.
E então, um dos exercícios que
estamos a desenvolver é, de facto, esse equilíbrio do ponto de vista estrutural
porque do ponto de vista monetário, o Banco Central terá outras explicações e do
ponto de vista estrutural, continuamos a trabalhar para aumentar a oferta.
O ministro do Estado para a
Coordenação Econômica admite também a necessidade da maior valorização dos
trabalhadores angolanos à base da remuneração salarial porque entende o governante
que o temos hoje da remuneração e mesmo com este acréscimo de 25%, temos todos
presente que não vai resolver os problemas totais da remuneração. É um
esforço considerável, sim.
Mas é o que temos. Também que valorizar
as carreiras na função pública. Portanto, os professores, os enfermeiros
novamente os médicos, os assistentes, o pessoal administrativo, precisamos de
valorizar as carreiras na função pública. E este é parte do exercício.
Segundo José Massano Ministro do
Estado para a Coordenação Econômica, a nossa expectativa é que o próximo ano,
ainda assim, a inflação mantenha o curso de queda que vimos verificando nos
últimos seis meses.
Portanto, reiterou ainda continuamos
com este exercício de queda, por aí tanto a valorização dos salários no geral,
não apenas dos trabalhadores da função pública, pelo que o sentido há de ser
de, sobretudo, estímulo ao crescimento económico.
O Ministro do Estado para a Coordenação
Econômica José de Lima Maçano, teceu essas palavras no âmbito da discussão da
proposta do Orçamento Geral do Estado para 2025 com setor produtivo da economia
real.
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