JOVENS DEVEM SER APOSTA PARA “SALTO DECISIVO” NA ECONOMIA E DESENVOLVER ANGOLA
Luanda: O Presidente angolano defendeu esta quinta-feira,
21 de novembro, a necessidade de se apostar nos jovens para o "salto
decisivo" na economia e no desenvolvimento integral do país, considerando
que a diversificação económica deve acontecer "mais facilmente" com
as novas tecnologias.
Fonte: Ang24h
"Vivemos atualmente num
mundo digital, dominado pelas tecnologias de informação e comunicação, com
inteligência artificial, com os seus méritos e ameaças em franco crescimento,
domínios onde os mais jovens se sentem à vontade pela facilidade de aprendizagem
e adaptação mais rápida que tem", afirmou João Lourenço.
Falando na abertura do IX
Congresso Ordinário da JMPLA, braço juvenil do partido no poder em Angola, o
chefe de Estado disse que com as tecnologias de informação, digitalização e
industrialização "mais facilmente" o país deve diversificar a sua
economia, aumentar a produção nacional, as exportações e postos de trabalho.
"Fica assim mais clara a
necessidade da aposta nos jovens se queremos dar o salto decisivo na nossa
economia e no desenvolvimento integral do nosso país", assinalou, pedindo
a contribuição destes para o executivo encontrar as melhores soluções para os
problemas da juventude, como a educação, o emprego, a inserção no mundo dos
negócios e a habitação.
Aos delegados que participam
deste congresso da Juventude do Movimento Popular de Libertação de Angola
(JMPLA), o também presidente deste partido, no poder desde 1975, pediu reflexão
sobre a esperança e os anseios dos jovens angolanos.
Este congresso ordinário vai
eleger novos órgãos diretivos da organização juvenil do partido, o seu primeiro
secretário nacional e o novo comité nacional "que com certeza fará da
JMPLA uma organização mais dinâmica, inclusiva e cada vez mais próxima dos
jovens angolanos e da sociedade angolana no geral", considerou.
João Lourenço exortou
igualmente os jovens a liderarem a "frente do combate" contra a
vandalização de bens públicos, o tráfico e contrabando de bens, contra a droga
e o alcoolismo, contra o desrespeito dos símbolos nacionais, a profanação de campas
nos cemitérios, e ainda contra a violência doméstica e outros crimes.
"Queremos uma JMPLA
comprometida com o ambiente, com as alterações climáticas, suas consequências e
formas como mitigá-la", observou, defendendo que os jovens devem estar
também atentos aos assuntos relacionados à paz e segurança global.
O dirigente do MPLA disse o
partido sempre valorizou e apostou no potencial dos jovens, e recordou que o
país vai celebrar 50 de independência em 2025 com entusiasmo.
Partidos políticos, igrejas,
organizações da sociedade civil e "cidadãos patriotas e comprometidos com
as causas nobres da nação" vão participar "entusiasticamente"
nas atividades programadas para render homenagem a todos aqueles que "com
sacrifícios incomensuráveis tornaram possível, após cinco séculos de
humilhação, quebrar as grilhetas da opressão colonial", concluiu João
Lourenço.
Delegados das 18 províncias
angolanas participam deste IX Congresso Ordinário da JMPLA, que decorre de 21 a
23 de novembro, em Luanda para eleger o novo secretário-geral da organização
política, com Adilson Hach e Justino Capapinha a concorrem ao cargo.
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