UNITA ALERTA O GOVERNO A EMPODERAR O EMPRESARIADO LOCAL FACE AO CORREDOR DO LOBITO DE FORMAS A COMPETIR COM OUTROS INVESTIDORES NA EXPLORAÇÃO
Benguela: A União Nacional
para Independência Total de Angola (UNITA), na provincial de Benguela, em
conferencia de imprensa, radiografou a situação social e económica da província,
tendo alertado o governo a empoderar o empresariado local de formas a competirem de
igual para igual com os outros investidores na exploração do corredor do Lobito.
Redação: Benguela7
O Secretário Provincial da UNITA em Benguela, Avelino Cadjamba José, que falava aos jornalistas sobre a situação social e económica da província, denuncia haver dados forjados no processo do censo 2024, que dentre várias irregularidades apontados no processo, Canjamba cita os conflitos entre os Administradores e os brigadistas. O político acusa aqueles gestores de politizarem o processo.
A falta de condições técnicas e humanas, a não motivação dos agentes brigadistas ao trabalho, estão entre os dilemas levantadas pelo lider do maior partido na oposição na cidade das acácias rubras.
“A situação vivida por uma cidadã
no município do Bolombo, na comuna do Chimgongo, em que tendo sido esta, encontrada
por uma suposta brigadista, a mesma pediu dados da senhora e a senhora confirmou
que tinha sim dois filhos e no seguimento da abordagem a suposta brigadista instou
a senhora em como era possível acrescentar dados de mais quatro filhos, que na verdade,
a Cidadã respondeu que já não podia, porque as quatros filhas que tinha, já são
casadas e respondem por si próprias”, denunciou, acrescentando o político de que, ainda assim,
a suposta brigadista forjou dados convencendo a cidadã a ter que aceitar responder
por seis filhos quando na verdade, a cidadã, tem apenas dois filhos”.
Dando a essas situações, o politico questiona: diante dessas e outras irregularidades, “como podemos acreditar e confiar nos dados deste censo com todos os atropelos que aqui estamos a conhecer? De quem é a intenção e orientação de se pretender acrescentar dados? Aquém beneficia esta intenção? São perguntas para refletirmos, frisou o político.
Corredor do Lobito
Sobre o corredor do Lobito, o Secretário Provincial da UNITA em Benguela, Avelino Cadjamba José, teme pelos cidadãos que vivem na jurisdição do corredor do Lobito, que sejam apenas um mero “espectador”, por falta de incentivos por parte do governo local e central no que tange na potencialização da classe empresarial de formas a competirem de igual por igual com outros investidores na exploração do corredor do Lobito.
O líder do Galo Negro nas
terras das Acácias Rubras mostra-se preocupado com as populações do Dombe
Grande, face o rio Cuporolo que tem tirado o sono daquela comunidade, Canjamba,
pede igualmente ao governo da província para acudir a situação social dos povos do bairro dos cabras e
de outros povos que sobrevivem do aterro sanitários como a do bairro de Caimbas.
Sobre as obras, o político disse
que a cidade de Benguela assiste na ausência de transparência da gestão da
coisa públicas, face as várias obras de requalificação sem que as mesmas tenham
placas de informação, para se saber quanto foram orçadas as mesmas obras.
Avelino Cajamba José voltou a
questionar o Governador Provincial Luís Nunes o seguinte: “o que é que o
Senhor pretende guardar que não pode ser conhecido pelos cidadãos de Benguela
se a obra é pública?
Quanto a distribuição das
matérias escolares, o homem forte do galo voltou a questionar desta vez não ao governador,
mas ao director da educação.
O político, não intende que o
executivo proceda o arranque do ano lectivo sem matérias escolares, para que quarenta
dias depois proceder a distribuição do material escolar.
Será que o governo angolano acredita mesmo no sistema de ensino da Angola? Como pode o material escolar escapar da orçada dos gestores? Era preciso o presidente da república se pronunciar para o material escolar ser distribuído? Onde estava este material para serem entregues aos alunos, tem que seguir o comando do presidente da república? Questiona Avelino Cajamba José.
Comentários
Enviar um comentário