CONSELHO CONSTITUCIONAL DE MOÇAMBIQUE PROCLAMA DANIEL CHAPO PR COM 65,17% DOS VOTOS
Moçambique: O Conselho
Constitucional de Moçambique proclamou esta segunda-feira, 23 de dezembro, Daniel
Chapo, candidato apoiado pela Frelimo, como vencedor da eleição a presidente da
República, com 65,17% dos votos, sucedendo no cargo a Filipe Nyusi.
Fonte: Ang24h
"Proclama eleito
presidente da República de Moçambique o cidadão Daniel Francisco Chapo",
anunciou a presidente do Conselho Constitucional, Lúcia Ribeiro, ao fim de uma
hora e meia de leitura do acórdão de proclamação, em que reconheceu irregularidades
no processo eleitoral, mas que "não influenciaram" o resultado final.
De acordo com a proclamação
feita, Venâncio Mondlane registou 24,19% dos votos, Ossufo Momade 6,62% e
Lutero Simango 4,02%.
Enquanto decorria a leitura do
acórdão de proclamação dos resultados, já manifestantes, apoiantes de Venâncio
Mondlane, contestavam na rua, com pneus em chamas.
A proclamação destes
resultados pelo CC confirma a vitória de Daniel Chapo, jurista de 47 anos,
atual secretário-geral da Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo, no
poder), anunciada em 24 de outubro pela Comissão Nacional de Eleições (CNE),
mas na altura com 70,67%.
Esse anúncio da CNE
desencadeou durante praticamente dois meses violentas manifestações e
paralisações, convocadas pelo candidato presidencial Venâncio Mondlane, que não
os reconhecia, provocando pelo menos 130 mortos em confrontos com a polícia.
Venâncio Mondlane, apoiado
pelo Partido Optimista para o Desenvolvimento de Moçambique (Podemos,
extraparlamentar), tinha ficado em segundo lugar, com 20,32%, segundo o anúncio
anterior da CNE.
Seguiu-se Ossufo Momade,
presidente da Resistência Nacional Moçambicana (Renamo), até agora maior
partido da oposição, com 403.591 votos (5,81%), seguido de Lutero Simango,
presidente do Movimento Democrático de Moçambique (MDM, terceiro partido
parlamentar), com 223.066 votos (3,21%).
As eleições gerais de 9 de
outubro incluíram as sétimas presidenciais - às quais já não concorreu o atual
chefe de Estado, Filipe Nyusi, que atingiu o limite de dois mandatos - em
simultâneo com legislativas e para assembleias e governadores provinciais.
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