SEIS PONTOS A RETER DO DISCURSO DE TOMADA DE POSSE DE DONALD TRUMP
Washington: Trump deu a
entender o conteúdo de várias ordens executivas, no primeiro discurso após a
tomada de posse.
Fonte: Euro News
Donald Trump regressou
oficialmente ao poder na segunda-feira, 20 de Janeiro, tornando-se o 47º
presidente dos Estados Unidos, no que considerou ser um "regresso político
histórico".
Depois de tomar posse no
Capitólio, em Washington, proferiu um discurso de cerca de 30 minutos, o que é
relativamente curto para os padrões de Trump.
Trump prometeu "trazer de
volta a liberdade de expressão", acabando com a censura do governo, numa
provável referência a um apoio às principais redes sociais e empresas de
tecnologia. Durante o discurso, líderes de empresas tecnológicas, como Elon
Musk, Mark Zuckerberg e Jeff Bezos, sentaram-se na fila à frente do novo
Governo de Trump. O impacto que este apoio vai ter nas tentativas da UE de
regulamentar os gigantes da tecnologia vai ser uma questão fundamental nos
próximos dias e semanas.
2. "Drill, baby,
drill"
Trump apelou a uma
"emergência energética nacional" para permitir o aumento da produção.
Após o discurso, a Casa Branca anunciou que os EUA vão retirar-se do Acordo de
Paris sobre o Clima, sendo esta a segunda vez que Trump se retira do acordo voluntário
para reduzir as emissões de gases com efeito de estufa. Políticas que criam
ansiedade entre os responsáveis da UE para o Pacto Ecológico.
3. Reivindicações territoriais
de Marte ao Panamá
Numa aparente referência ao
plano de colonização de Marte, Trump prometeu "expandir o nosso
território". Também repetiu planos de política externa, mencionando a
guerra entre Israel e o Hamas e afirmando falsamente que "a China está a
explorar o Canal do Panamá", mas que "vamos recuperá-lo". No
início deste mês, recusou-se a excluir a possibilidade de recorrer à força
militar para assumir o controlo desta importante via de navegação.
4. É melhor não dizer nada...
Trump não mencionou os
manifestantes condenados por atacar o Capitólio dos EUA a 6 de janeiro de 2021.
Uma omissão relevante, dado já ter dito que planeia perdoar muitos deles já
hoje.
5. Cruzada anti-woke
O novo presidente sugeriu
planos para reverter as políticas de diversidade, equidade e inclusão do
ex-presidente Joe Biden, dizendo que seu Governo vai reconhecer apenas dois
géneros - masculino e feminino - e vai interromper as tentativas de "manipular
socialmente raça e género em todos os aspetos da vida pública e privada".
6. MAGA revisitado
Trump prometeu elevar a posição dos EUA na cena mundial, afirmando que "o declínio da América acabou". Também elogiou o seu regresso à Sala Oval como "prova de que nunca se deve acreditar que algo é impossível na América".
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