ANGOLA 22 ANOS DE PAZ: “O MAIS IMPORTANTE NÃO É O CALAR DAS ARMAS. É TER TUDO AQUILO QUE O CIDADÃO PRECISA PARA O BEM-ESTAR” – PRS
Huambo: O Secretário Provincial do Partido de Renovação Social (PRS),
no Huambo, diz que 22 anos depois dos acordos de paz em Angola, assinalada há 4
de Abril de 2002, o mais importante não é o calar das armas, não é ausência da
guerra. O mais importante, é ter tudo aquilo que os cidadãos precisam para o
bem-estar.
Redação: Benguela7
António Soliya Selende Lumumba, Secretário provincial do PRS no Planalto Central, chamado á comentar os 22 anos depois dos acordos de paz assinados entre as forças governamentais e a UNITA, ocorrido na cidade do Luana, província do Moxico, disse que o mais importante não é o calar das armas, não é ausência da guerra e não é deixar de ter refugiados no país. O mais importante, é ter tudo aquilo que os cidadãos precisam para o bem-estar social.
“Hoje as pessoas continuam a morrer nas portas dos hospitais.
Hoje as crianças morrem de malária. Hoje nós continuamos a morrer de fome. Os
camponeses que deviam transformar a terra, não têm fertilizantes, não têm cimentes
para cultivo, não têm enxadas, entre outros materiais para produzir”, disse.
Para político, para termos uma verdadeira paz em Angola, é
preciso que haja uma verdadeira reconciliação, “nós estamos a ver aqui a
CIVICOP, mas, a CIVICOP não será o beliscar ou abrir novamente aquilo que são
as feridas da guerra?”, questionou-se, salientando que é importante que as pessoas
tenham documentos dos seus familiares que morreram na guerra, mas que não seja
para destruir aquilo que seja para a reconciliação nacional, tendo em conta o
passado.
“Nós queremos uma verdadeira paz, uma paz que não seja aquilo
que nós estamos a ver”, disse, referindo que em 2002, serviu para aqueles que são
dirigentes do país, sobretudo o partido que sustenta o poder, aproveitaram o 4
de Abril de 2002, para sabotarem os cofres do país e colocaram o país na
condição que se encontra.
Há 22 anos de paz se o governo do MPLA pensasse investir
seriamente no país, os angolanos não viveriam na dependência, hoje, teríamos a
verdadeira paz, realçou António Soliya Lumumba.
Saúde em Angola
Sobre a saúde, o político dos Renovadores Sociais, disse que
desde 2002 que Angola alcançou a paz, se houvesse vontade política de quem
governa e que, investisse seriamente na saúde, hoje, não teríamos ninguém a
correr no estrageiro em busca de tratamento.
“Desde 2002, até 2024, pesássemos que é importante que quem
está doente tratar-se na sua própria terra, como o presidente da Namíbia, que
morreu na sua própria terra e nos seus próprios hospitais, nós não teríamos
pessoas que vão nos exterior para se tratar, apensar que lá é onde podemos
encontrar os melhores hospitais”, disse.
Na visão do político, o que se precisa neste momento para Angola,
é alcançar a verdadeira paz, é deixar de sabotar o erário público e deixar de
ter as cores partidárias como prioridade.
“Queremos um país verdadeiramente reconciliado, onde as
pessoas se sintam bem. O presidente da república tem de olhar para afrente,
investir na nossa própria terra para termos a verdadeira paz”, concluiu.
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