GREVE GERAL DOS TRABALHADORES: BENGUELA DIZ ESTAR PRONTA PARA MAIS UMA PARALISAÇÃO TOTAL QUE VAI DURAR 8 DIAS
Benguela: As centrais
sindicais angolanas reafirmaram o arranque da segunda fase da greve geral, com
início previsto para a próxima segunda-feira, 22 de Abril e que vai até ao dia
30. Benguela diz estar pronta para mais uma paralisação total que vai durar 8
dias, lamentando a falta de propostas concretas do Governo sobre as suas
reivindicações, em seis rondas negociais já realizadas.
Readação: Benguela7
A confirmação da paralisação da segunda fase
da greve, foi apresenta exclusivo ao Benguela7, pela secretária provincial da Central
Geral de Sindicatos Independentes e Livres de Angola (CGSILA), em Benguela, Sónia
Cabral, que não existir consenso até ao momento nas negociações, com o executivo
angolano.
Desconto no salário
Sobre os descontos que muitos funcionários que aderiram a
greve da primeira fase queixam-se ter sofridos, Sónia Cabral, disse que na província
de Benguela, não registaram dos descontos, mas fez saber que há rumores que serão
descontados dentro desse mês.
“Há documentos a circularem nas redes sociais, a nos
informar que temos descontos no salário de Abril”, disse, acreditando que é simplesmente
políticas do executivo, para “desencorajar” os trabalhadores à não aderirem a
greve.
As três centrais sindicais angolanas que “exigem” aumento
do salário mínimo nacional e redução do Imposto sobre o Rendimento de Trabalho
(IRT), que durante seis rondas negociais, desde dezembro passado, o executivo
angolano não apresentou respostas plausíveis.
Sonia Cabral, fez saber que as centrais sindicais saíram dos
250% que rondava 245 mil kwanzas, “e hoje nós estamos apresentar uma proposta de
100 por cento, que ronda o salário mínimo de 100 mil kwanzas… se as centrais
sindicais conseguiram baixar, porque não o governo também baixar um pouco e ceder?
Na verdade que seja atribuído este salário, visto que tendo em conta a situação
que vivemos no país, já não vai satisfazer, as nossas necessidades, mas vai
minimizar o problema da fome”, disse.
A responsável sindical apela todos os trabalhadores, à
não desistirem de lutar. “Quero apelar a todos os trabalhadores para não desistirem
de lutar, assim como a nossa escravatura durou 500 anos, nós queremos que na
verdade, saiamos vitoriosos, que nos libertemos da fome e não desiste-mos de
fazer a greve. E sem a união, agente não
vai ganhar. Por isso, vamos nos unir”, apelou.
A Força Sindical, União Nacional dos
Trabalhadores de Angola – Confederação Sindical (UNTA-CS) e a Central Geral de
Sindicatos Independentes e Livres de Angola (CGSILA), são as três centrais
sindicais que convocaram greve geral.
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