SIC NA HUÍLA REALIZA APRESENTAÇÃO PÚBLICA E RECONSTITUIÇÃO DE CRIME DE RAPTO

 Huíla: O Serviço de Investigação Criminal (SIC) na Huíla, realizou na manhã de Quinta-feira, 6 de Junho, a reconstituição de um crime de rapto ocorrido no dia 27 de Dezembro de 2023. 


Redação: Belchior Chicomo/ Huíla 

O crime aconteceu por volta das 13 horas, no bairro do Mutundo, e teve como lesado um cidadão eritreu, identificado como Yosief, de 38 anos. O acto foi praticado por dois cidadãos angolanos, de 24 e 25 anos, sob as instruções de dois compatriotas do lesado, de 29 e 39 anos.

O porta-voz provincial do SIC-Huíla, o Inspector Segunda Quitumba, esclareceu que o facto ocorreu quando Yosief saía do seu armazém em direcção ao seu veículo, estando dentro da viatura, foi abordado por dois cidadãos nacionais que, sob ameaça, se apossaram da sua viatura, de marca Toyota modelo Hilux, e o forçaram a entrar e acompanhar a viagem.

Levado à Centralidade, especificamente ao bloco K, Yosief foi ameaçado de morte para não denunciar o ocorrido. Os raptores subtraíram dois smartphones Samsung, modelos S22 e S10, uma carteira contendo cartões Multi caixas e 150 mil kwanzas. Após o roubo, devolveram o veículo a Yosief e fugiram em outro carro previamente solicitado.

Os suspeitos entregaram os itens roubados aos mandantes e, no dia seguinte, exigiram uma quantia de dois milhões e quinhentos mil kwanzas para revelar a identidade dos mandantes. Yosief cedeu e transferiu o montante via ATM para uma conta de terceiros, que repassou o dinheiro aos mandantes. Contudo, eles não cumpriram a promessa de revelar os nomes.

Um ex-funcionário do lesado, disfarçando sua identidade, entrou em contacto telefónico com a empresa deste, exigindo dinheiro em parcelas que totalizaram 65 mil kwanzas, alegando que revelaria os mandantes. Apesar de receber o dinheiro, a identidade dos mandantes não foi divulgada.

Os dois cidadãos eritreus envolvidos recorreram a métodos fraudulentos para desbloquear o telemóvel de Yosief. Utilizando aplicativos bancários, transferiram 9 milhões de kwanzas para contas de terceiros, totalizando um prejuízo de 11.565.000 kwanzas para a vítima.

Os mesmos já foram apresentados ao Ministério Público, que os promoveu ao Juiz de Garantia, que por sua vez aplicou a medida de coação mais gravosa, a prisão preventiva. Salienta-se ainda que existem dois prófugos, sendo um cidadão angolano e um eritreu, cujas diligências estão em curso para localização e detenção dos mesmos.

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