ANGOLA E CHINA DEFINEM NOVO PLANO DE COOPERAÇÃO
Luanda: O
Presidente da República, João Lourenço, definiu esta sexta-feira, 12 de Julho, durante uma audiência
com o embaixador extraordinário e plenipotenciário da República Popular da
China em Angola, Zhang Bin, novos planos de cooperação entre os dois países.
Fonte: JA
O diplomata
chinês disse, no final do encontro, que "Discutimos o novo Plano de
Cooperação para o futuro e chegamos ao consenso de que devemos fortalecer e
aprofundar ainda mais a cooperação em outros domínios, especialmente no domínio
da cooperação económica e comercial”, disse.
Zhang Bin
esclareceu que a cooperação entre Angola e a China centra-se na construção de infraestruturas,
área agrícola, industrial e de minerais. "Temos já vários projectos de
investimento em execução na área da agricultura e indústria e vamos continuar a
promover estes investimentos”, sublinhou Zhang Bin.
Questionado
sobre a questão da dívida de Angola para com a China, o embaixador explicou que
a dívida e as questões económicas fazem parte das relações bilaterais entre os
dois países e que "não existe qualquer problema na dívida entre Angola e a
China. No futuro, a China está disponível para conceder mais financiamento”.
O diplomata
chinês garantiu que o seu país está disponível para mais financiamentos, para
que Angola materialize e implemente projectos importantes. "Temos
totalmente confiança de continuar a cooperar com a parte angolana no
financiamento”, afirmou.
Os Governos de
Angola e da China têm assinado um acordo para promover uma maior cooperação
económica, estimular o fluxo de capitais e o desenvolvimento económico entre os
dois países.
Desde 2007 que
Angola é o maior parceiro da China em África. Em Angola, a China actua nos mais
variados domínios, com destaque para as áreas de formação de quadros,
diplomacia, indústria e agricultura.
Maior parceiro em África
Desde 2007,
Angola é o maior parceiro comercial da China em África. Esta parceria assenta
na igualdade e benefícios mutuamente vantajosos e, além de contribuir para o
desenvolvimento dos dois países, tem estado a ajudar no estabelecimento de uma
nova ordem política e económica internacional e promover a democratização das
relações internacionais.
Em Angola, a
China opera nos mais variados domínios da vida económica e social do país, com
forte presença nas áreas de formação de quadros, tendo sido fundamental na
construção e apetrechamento do Centro Integrado de Formação Tecnológica
(CINFOTEC), na província do Huambo, e da Academia Diplomática Venâncio de
Moura, em Luanda, e bolsas de estudo para jovens angolanos.
As relações
entre Ango- la e a China datam de 1983 e conheceram o ponto mais alto a partir
de 2000, quando a gigante asiático começou a fazer empréstimos ao país para a
reconstrução de infraestruturas destruídas pela guerra e para alavancar a
economia nacional.
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