PR DIZ QUE A ECONOMIA DO PAÍS CONTINUA SOLIDA E RESILIENTE, APESAR DAS ADVERSIDADES E DE INCERTEZAS DO EXTERIOR E DOS DESAFIOS INTERNO
Luanda: O Presidente da república, João Lorenço, garantiu durante o seu discurso sobre o estado da nação proferida esta terça-feira, 15 de outubro, nas casas das leis, que a economia do país continua solida e resiliente, apesar das adversidades e de incertezas do exterior e dos desafios interno
Redação: Benguela7angola
Nos dois últimos trimestre do ano em curso, de acordo
com o Chefe de Estado Angolano, a economia nacional registou um crescimento de
4.3 por centos o que “nos encoraja a seguir em enfrente com otimismo, embora
permaneça uma pressão inflacionista da nossa economia, um conjunto de medidas e
ações vêm sendo feitas no sentido de reduzir o custo de vida que afligem os
trabalhadores e os cidadãos no geral”, disse, João Lourenço.
Com tudo diz o Presidente República, os desafios do
crescimento sustentável ainda são elevados, frisou, João Lourenço que o
executivo vai continuar a trabalhar para reestruturar a consolidação da
economia nacional, aumentar a produção nacional particularmente de bens alimentares.
Outro desafio fica na diminuição de independência de choques
externos, estabilizar os preços dos principais produtos de consumo, assim
assegurar a prosperidade de todos.
“Aprendemos com a nossa história que não há vitória sem
trabalho, que não há dificuldades que não possam ser superadas e que unidos
somos mais fortes e capazes de vencer qualquer desafio. É este espirito que nos
anima todos os dias em todos os domínios da vida nacional com objectivo de
fazer de Angola uma terra capaz de proporcionar oportunidades para que cada um
consiga concretizar o seu sonho”, enfatizou, encorajando o povo.
Adiantou ainda João Lourenço que para tal sonho seja
realidade, devemos assegura a solidez e a sustentabilidade das finanças públicas
apesar das adversidades e incertezas que vêm de fora e dos desafios internos as
finanças públicas do país continuam solidas e resilientes.
Taxas de câmbios
As condições de financiamentos e o efeito das taxas de
câmbios motivaram um aumento do rácio da dívida pública tendo atingindo 88 por cento
do PIB (Produto Interno Bruto) em 2023, contrariando a trajetória descendente que
“vínhamos fazendo até 2022, altura em que o rácio da dívida governamental
chegou aos 69.9 por cento”, disse, acrescentando que, com tudo até julho deste ano,
o rácio da divida pública atingiu os 67.2 por cento do PIB, confirmando a tendencia
de um endividamento público responsável.
Fez saber que a dívida pública em 2023 está avaliada em
55.39 bilhões de Kwanzas e continua ser uma dívida sustentada e o país tem sido
capaz de honrar os compromissos.
Quanto as reservas internacionais de acordo com o
chefe do executivo, mantêm-se cerca de 14.9 mil milhões de dólares norte americano,
o que representa uma cobertura de sete meses de importações, “isto nos impõe a robustablidade
das nossas finanças públicas para que tenhamos cada vez melhores condições de implementação
de um conjunto de medidas de investimentos voltados na saúde e na educação”, frisou.
Saúde
No capítulo da saúde, João Lourenço no seu discurso da
abertura do ano parlamentar do terceiro ano da quinta legislatura, frisou que a
saúde continua a ocupar um lugar relevante nas políticas
do executivo, razão que têm tido resultados bastantes animadores, devido ao
investimento nos cuidados primários, estes investimentos fizeram baixar os
níveis de mortalidades infantis no país, tendo adiantando que brevemente outras
unidades entrarão em funcionamento no país.
O presidente da república reconhece que precisa trabalhar
mais para que o país tenha quadros bem preparados para responder os desafios do
sector, razão que foram admitidos desde 2017, mais de 46 mil enfermeiros e
médicos formados no interior e no exterior do país.
Educação
Um outro sector que está a merecer a aposta do
executivo angolano, segundo o Chefe de Estado, é o da educação, por ser a base de uma sociedade
desenvolvida. Disse João Lourenço, salientando que é preciso aumentar o
investimento na formação dos professores para que possam responder os novos desafios.
Para o presente ano lectivo foram adquiridos mais de 41
milhões de manuais escolar. O PR apela aos agentes distribuidores a vigilância
no plano de distribuição para evitar que esses materiais parem nos mercados
informais. A boa nova par os angolanos é o regresso da merenda escolar.
Sociedade
No âmbito do combate à pobreza, e o fomento do autoemprego,
o PR fez saber que mais de 11 mil jovens foram beneficiados com capacitação de microcréditos
e kits profissionais para o apoio e fomento de autoemprego e destes, mais de
300 jovens foram encaminhados para estágios profissionais, nos vários sectores
de actividades econômicas.
“Temos a confiança na nossa juventude vamos
continuar apostar nela, particularmente promovermos medidas de emprego e do
autoemprego”, disse continuando que a habitação constitui outro problema
que dificulta muitos jovens na concretização do sonho dos jovens.
Nos últimos 15 anos, o sector público fez um esforço
enorme para mitigar o défice habitacional que “o nosso País tem e continua alto”.
Com a intervenção pública direta, João Lourenço fez saber que estão em curso
projectos habitacionais nas províncias do Cuanza Norte, do Cuanza Sul, Luanda,
Lunda Sul, Malanje e Zaire, ainda assim, segundo fez saber, não será suficiente.
“Precisamos de
trabalhar para criar condições para que o sector privado acredite no potencial do sector imobiliário
no nosso país”, disse .
“Continuamos a defender que um dos eixos importantes a
considerar é de autoconstrução dirigida. O executivo está a lançar as bases
para que nos municípios do país, tenha terrenos loteados e bem estruturados
para colocar a predisposição da nossa população para a autoconstrução”.
Disse ainda o PR que uma das maiores ambições do país
consiste em consolidar as bases para que sejamos autossuficientes do ponto de
vista de alimentação e sobretudo aos produtos de autoconsumo.
Agricultura
João Lourenço disse que o seu executivo vai continuar
a investir na agricultura, pois acredita o PR, que só produzindo mais, teremos
produtos disponíveis para atender as necessidades do mercado e melhor
abordarmos a questão dos preços, enquanto a agricultura não for o foco, o país
vai continuar a estar exposto a riscos externos e ater uma capacidade diminuta
de controlar os preços.
“Numa economia de mercado o aumento da oferta de bens
e serviços é determinante para se lutar contra a tendencia de alta dos preços de
bens e consumo sobre tudo os produtos de maior consumo da cesta básica, por isso,
estamos a trabalhar afincadamente para aumentar a produção e consequentemente
diminuir as importações”, disse o Chefe de
Estado, reconhecendo que longos caminhos o país tem de percorrer para alcançar
tais objectivos, “se todos nos empenhamos na mesma luta e mesma causa”.
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