MINISTÉRIOS DA DEFESA, DA ENERGIA E ÁGUAS E DA SAÚDE SÃO "CAMPEÕES" DA DERRAPAGEM ORÇAMENTAL E MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO É O PARENTE POBRE DO ORÇAMENTO

 Luanda: Os Ministérios da Defesa, da Energia e Água e da Saúde são os campeões da derrapagem orçamental e o ministério da educação é o parente mais pobre do orçamento, que apenas executou 38% das verbas escritas, segundo Luís de Castro, presidente do partido Liberal, numa nota publicada na sua página oficial do Facebook.



Redação: Benguela7 


De acordo com o político, O Ministério da defesa nacional e dos antigos combatentes e veteranos da pátria tinha uma dotação orçamental de 878, mil milhões de kzs para 2024, mas acabou por gastar pouco mais de 1,4 bilhões de kz. 


Esses mesmos ministérios em despesas com bens e serviços gastaram 3 vezes mais (420, 6 mil milhões), do que os 114, 8 mil milhões kz previstos (um terço do valor foi para o estado maior general) e 4 vezes mais (285, mil milhões) do que os 87, 7 mil milhões kz projectados em despesas de capital. A semelhança do que aconteceu nos anos anteriores este ministério recebeu um crédito adicional suplementar, desta vez de 200 milhões de kz, autorizado pelo presidente da república. 


No segundo das derrapagens orçamentais surge o ministério da energia e das águas que tinha cabimentado no OGE 468,0 mil milhões de kz, mas que acabou por executar 969,1 mil milhões de kz, mais 501,0 mil milhões face ao orçamentado, o que representa uma execução de 207%. 


O Ministério da saúde gastou 201,3 mil milhões de kz a mais face ao cabimentado, representando uma execução de 144% com a justificativa da necessidade de garantir pagamentos das despesas de aquisição de produtos de saúde.


 Entre as derrapagens a maior em termos de percentuais pertence ao Ministério do turismo, isto acontece porque apenas tinha cabimentado 904 milhões kz, mas acabou por gastar 9,5 mil milhões kz, o que dá uma derrapagem 1.089%. 


O Ministério da educação, segundo Luís de Castro, é o parente pobre” lidera o ranking da subexecução, já que apenas gastou 68,5 mil milhões kz face aos 180,04 mil milhões de dotação orçamental. 


Os cortes verificaram-se na aquisição de bens e serviços (execução de 48%) e, sobretudo, em despesas de capital ( 28%), ou seja, em investimentos, como construção de escolas. Contas feitas, este ministério executou apenas 38% das verbas escritas, conclui o líder do Partido Liberal, Luís de Castro.

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